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 Angelique Spencer - Assamita

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AutorMensagem
Angelique Spencer
Admin
Admin
Angelique Spencer


Feminino Número de Mensagens : 896
Idade : 35
Localização : São Paulo - SP
Emprego/lazer : Designer Gráfica
Humor : Prestes a Explodir ¬¬
Frase : You may be easy on that score that I will kill your conscience...
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Exp. :
Angelique Spencer - Assamita Left_bar_bleue5 / 1005 / 100Angelique Spencer - Assamita Right_bar_bleue

Aparência :
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Data de inscrição : 30/06/2008

Ficha do personagem
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Nome do Personagem: Angelique Spencer
World of Darkness: Vampiro - Assamita

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MensagemAssunto: Angelique Spencer - Assamita   Angelique Spencer - Assamita Icon_minitimeTer Mar 09, 2010 11:24 pm

Angelique Spencer - Assamita Border_assamite

Vampiro: A Máscara
Nome: Angelique Spencer | Natureza: Solitário | Geração: 7ª
Jogador: Line Angel | Comportamento: Durão | Refúgio:Ap. em Londres
Crônica: Londres | Clã: Assamita | Conceito: Soldado
Codename: Scarlet Rose | Origem: Londres - UK

Angelique Spencer - Assamita Border_red

Atributos(10/7/5)

[Físicos]
Força: 3/6, Destreza: 5/6 , Vigor: 6/6

[Sociais]
Carisma: 2/6, Manipulação: 2/6 , Aparência: 4/6

[Mentais]
Percepção: 4/6, Inteligência: 3/6, Raciocínio: 5/6


Angelique Spencer - Assamita Border_red

Habilidades ( 20/12/8 )



[Talentos]
[Perícias]
[Conhecimentos]
Prontidão: 2/5Empatia c/ Animais:0/5Lingüística:1/5
Esportes:4 /5Armas Brancas: 4/5Ocultismo: 2/5
Briga: 3/5Furtividade: 3/5Medicina: 0/5
Esquiva: 3/5Sobrevivência:0Acadêmicos: 1/5
Empatia:2/5Armas de Fogo: 4/5Computador 1/5
Expressão 0:/5Etiqueta: 0/5Finanças:1/5
Intimidação:2/5Condução: 2/5Investigação:2/5
Liderança: 0/5Ofícios:0/5Direito:0/5
Manha: 2/5Performance 2:/5Política:0/5
Lábia: 2/3Segurança:0/5Ciência: 0/5
Angelique Spencer - Assamita Border_red

Vantagens (5/3/7)

[Antecedentes]
- Senhor 3(Chrons Delacroix)
- Lacaio 1(Rosalia Martinez)
- Geração 5
- Recursos 5(Exército e Missões)
- Status de Clã: Assamita 1

[Disciplinas]
- Quietus 5/6
- Rapidez 5/6
- Ofuscação 4/6
- Auspicios 3/6
- Potencia 1/6
- Fortitude 1/6

[Virtudes]
Conciência 3/6
Autocontrole 3/6
Coragem 5/6

-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=- Experiência: -=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-

Equipamentos:

- Armas

NomeCalibreDifDanoCdTPenteOcult.Alcance
Cassull.4547715J40
Mini-Uzi9mm742120/30S25
M92F Chrome Stainless*9mm7/841515/21J20
SPAS 12**126838N20
Adaga Stilettoo-4>f+/1----

* Bonnie & Clyde - Duas Berettas semi-automaticas de calibre 9mm, Modelo M92F Chrome Stainless.

**SPAS 12 - Arma que está guardada no portamalas do carro

Adaga Stiletto - Adaga prateada na qual sempre usou desde que era uma soldado


- Veiculos

VeículoVel. SeguraVel.MáximaManobraFrenagem
BMW M3 GTR16030062

- Itens

Celular
Maço de cigarros
Carro: BMW M3 GTR
Mini-Jacket Black
Long Coat Black
Oculos escuros
Coldre de Quadril (suporte para Bonnie & Clyde)
Assamite medal
Aliança de compromisso(Presente do Darios)

Angelique Spencer - Assamita Border_red

[Qualidades]
- Amor Verdadeiro (4pt) [Darios Nicardro]
- Rubor de Saúde (2 pt)
- Bom-senso (1 pt)
- Ás do Volante (1 pt)
- Presente Especial (2 pt) (Cassul 454)
- Ambidestro ( 1+)
- Diabolista Desconhecido (2+)

[Defeitos]
- Pesadelos (1 pt)
- Cabeça quente(2 pt)
- Presença sinistra (2 pt)
- Sono Pesado (1 pt)
- Exclusão de presa (1 pt)

[Pertubação]
- Depressão

[Vitalidade]
Escoriado......... [ ]
Machucado.......-1 [ ]
Ferido..........-1 [ ]
Fer.Gravemente..-2[ ]
Espancado.......-2[ ]
Aleijado........-5 [ ]
Incapacitado.....[ ]

-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-
Força de Vontade : 7(3 pb) | Pontos de Sangue :10 | Humanidade/ Trilha: 7 (1 pb)
-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-

Pontos bônus: 24


Última edição por Angelique Spencer em Sex Mar 12, 2010 8:57 pm, editado 2 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Angelique Spencer - Assamita   Angelique Spencer - Assamita Icon_minitimeQui Mar 11, 2010 10:21 pm

Nome Verdadeiro: Angelique Spencer Devereux
Aparência: Longos cabelos negros e lisos; olhos azuis; pele morena; 45 kg e 1,70 de altura.
Vestimenta: Black Long Coat(Sobretudo longo de cor Preta) que alcança a altura de suas pernas ou Black Mini-Jacket(Mini-Jaqueta de cor preta), Top vermelho, calça jeans cinza com supensorio.No pessoço um pingente com o simbolo do clã Assamita. Botas de cano longo vermelhas, com salto de seis centímetros. Por fim uma aliança de ouro branco presenteada por seu eterno amante Darios Nicardro.
Codename: Scarlet Rose
Clã: Assamita

Família Spencer - Família de Tradicionalismo Militar e de Grande poder no Reino Unido.
John Spencer - General de Alta patente do Reino Unido liderou a invasão das tropas inglesas ao Kuwait, no inicio da guerra do golfo pérsico em 1992. Origem britânica, cidade de Londres. Morreu em 2003.
Justine Devereux - Promotora pós-graduada na University of London, ganhou inumeras audiências, mas acabou parando de exercer sua profissão ao engravidar de Angelique. Origem Francesa, cidade Paris. Falecida em 1978.
Sarah Spencer Devereux - Irmã mais nova de Angelique. Designer Gráfica, sua vida gira em torno de suas artes tanto em quadros de tinta a óleo até artes digitais.
Darios Nicardro – Atual e eterno Amante de Angelique, Empresário e dono de franquias de joalherias, contendo a marca de seu sobrenome. Atualmente possuidor da maioria das ações de empresas aereas no mundo, além de outras fontes.

Lacaios

Rosalia Martinez (Rose) - Governanta e auxiliar da família Spencer. Seu passado era especialista em espionagem, tecnologia e armamentos. Pórem nunca ela revelou como havia adquirido tais conhecimentos e sobre seu passado. Sua origem é Colombiana da cidade de Bogotá. Mas isto não significa que ela não deixou totalmente a realizar algumas “tarefas a mais” para Angelique.

Presente Especial
Taurus Ranging BULL .Cassul454 - Ganhou de seu mentor Chrons Delacroix após o treinamento.

Introdução

Em uma ampla sala com uma grande janela, havia cortinas de seda avermelhada juntamente com estampas de folhas amarelas, atrás de uma cadeira feita de madeira artesanalmente, aparece uma garota de pele branca e pálida com traços juvenis como de uma adolescente, loira olhos azuis, magra, suas vestimenta é um vestido levemente decotado entre a coxa direita e meias que alcançam a metade de ambas as coxas e sapatos de salto alto. Logo uma mulher de pele morena de cabelos negros e presos ao estilo “rabo de cavalo”, vestindo um longo vestido chinês esverdiado, com uma estampa de uma rosa. caminha em direção da cadeira, luvas da mesma cor que alcançam até a metade dos braços e calsa sapatilhas verdes bem mais escuras do que seu próprio vestido. Finalmente ela senta-se crusando suas pernas em sinal de elegância, depois a outra garota encosta o corpo próxima da cadeira.

-- Supõem-se que gostaria de me conhecer... Prazer sou Angelique Spencer... e está é minha irmã Sarah. Não vou fazer rodeios, minha vida é um livro aberto, então sente-se, a história é longa.
Angelique sorri de modo despreocupado e encosta o rosto sobre a mão direita, deixando o esquerdo juntamente com um revolver na mão em cima de suas coxas.

O Passado mesclando a “vida real”

Minha vida realmente começou aos cinco anos, na verdade o meu sofrimento... não me lembro muito bem, afinal era uma criança normal como todas as outras. Dizem que em uma determinada noite minha mãe estava em seu primeiro mês de gestação, grávida da minha irmãzinha atrás de mim, fomos ao tão famoso Hyde Park sozinhas. Um passeio normal de mãe e filha... ou pelo menos deveria ser normal. Um homem de aparência comum, nos abordou, dizem que ele passou a conversa nela e o seguiu obviamente me segurando minha mãozinha nas dela, até num beco escuro e deserto. Ahh isto que vou contar agora me lembro perfeitamente, as presas do homem cresceram, as Iris dos olhos ficaram avermelhadas, ele cravou os dentes no pescoço dela, eu a ouviela gritar de dor:

-- Fuja daqui Angel!

Não queria me afastar de forma alguma, afinal eu a amava muito, apesar de não saber direito sobre essas coisas de sentimentos. Assustada, observando ela se enfraquecer, chorava em silencio até que decidi seguir meu instinto de sobrevivência, corri para a saída do beco a deixando para traz. Corri o mais rápido que podia, até finalmente chegar ao Hyde Park. Um guarda da Scotland Yard percebeu o quão desesperada estava. Contava tudo para ele, soluçando e chorando, talvez traumatizada, afinal acho que crianças não deveriam ver violência, mas no meu caso mal sabia que iria conviver por toda a vida num sofrimento sem fim.
O Guarda seguiu direitinho as minhas explicações, havia rastros de sangue sobre a entrada do beco, ele havia ligado a lanterna, mais sangue estava sobre o chão, aumentando a quantidade, até acharmos o corpo de minha mãe sobre o canto. Seu corpo estava todo ensangüentado, aquilo foi uma das piores coisas que já havia visto.

Um dia depois, minha mãe havia perdido muito sangue mal sabia ela que a gravidez iria ser seu martírio por oito longos e dolorosos messes. Após Sarah nascer, infelizmente faleceu sobre a cama de nosso apartamento. Senti um ódio tamanho pelo o que houve messes atrás e ódio de Sarah. Ela era tão pequena e frágil, certamente meu Pai dava mais atenção a ela, enfim pode ser ciúmes, mas eu não queria dividir o amor do meu pai com ela, foi então que decidi sair do apartamento em uma noite que ele estivesse dormindo, peguei minhas tralhas que havia organizado durante o dia e fugi.

O dia inteiro sentindo fome, sede, já estava me arrependendo do que fiz. Completamente perdida na enorme Londres, o dia se passava em um piscar de olhos... Anoitecia, até que fui parar no bairro de Brixton, um dos bairros mais perigosos da cidade. Mal sabia eu que ao andar nas ruas desertas do bairro, uns garotos maltrapilhos que estavam parados agora vinham em minha direção, mais uma vez meu instinto de sobrevivência falou mais alto e corri, todos me seguiam devia ter ao todo uns oito, nove garotos. Eram maiores e corriam mais obvio, me alcançaram e me espancaram, pedia a Deus para aliviar meu sofrimento e a dor que sentia a cada golpe. Mas ele não quis assim... completamente cheia de hematomas pelo corpo e a fonte sangrando, me jogaram em um monte de sacos de lixo já completamente inconsciente.

Meus olhos se abriram, acordei com uma terrível dor no corpo, tonta e com a fronte enfaixada. Estava sentada sobre um velho colchão provavelmente com o tecido corroído pelo tempo e um lençol supostamente branco, mas amarelado. A cama era de ferro e o colchão cheirava a mofo. Entretanto, sentia um asqueroso ódio de cinzas e álcool, um homem horrendo estava sentado em uma poltrona velha próxima de mim, quanto mais perto, mais vontade de vomitar eu sentia. Jamais me esqueceria de como me olhava e me analisava. Darwin, um nome que jamais esqueceria... sua aparência era assustadora, era alto, trajava roupas comuns como uma calça jeans desbotada e uma camisa branca.

Desprezível. ele havia me entregado uma adaga, disse

-- Você não está “de graça” e por isso vá se mexer e mate um idiota pra mim. É um servicinho apenas, por isso vai dar um jeito de acabar com aquele filho da puta! Se não... vai pagar muito bem caro por isso.

“Mas como? Matar?”
Assim pegou em meu braço direito, colocando uma adaga sobre as minhas mãos então sai para a rua juntamente com ele pelas escadas.

O infeliz havia comprado parcelado uma M96 (Rifle de porte militar) e estava devendo as 3 ultimas parcelas. Seu nome era Samuel, parecia ter uns 25 anos, vestia um casaco de couro preto, calça jeans azul e sapatos sociais também pretos, ele era um policial (corrupto) onde ele negociava armamentos ilegais encomendado por Darwin e assim revender a uma “barganha” aos marginais de Londres. Ambos começaram discutir em uma briga intensa de socos e pontapés, observava aquilo horrorizada e não sabia o que fazer. Até eu ouvir um disparo e ver Samuel cair em cima de Darwin, me lembro como se fosse hoje, um único tiro na nuca daquele policial. Observando ele morrer lentamente, o que deveria dizer? Nem chorar eu fiz. (Qualquer criança iria chorar). Em uma hora no Maximo, arranjou uma maneira de se livrar do “presunto”... Nunca soube como se livrou do corpo.

Já estava sentada na cama como ele havia determinado. Ouvia passos aproximarem do quarto, ele vinha em minha direção e com extrema brutalidade puxou os meus cabelos, mais uma vez fui espancada por uma hora sem cessar.

Dormia e roncava feito porco na poltrona. Enquanto isso meu corpo mais dolorido do que nunca e me levando fora da minha sanidade, vi a adaga sobre um criado mudo trincado... Logo pensei:

“Ele vai me pagar pelo que fez...”

Senso de Justiça? Não sei dizer, estava fora de mim. O Ódio mais uma vez havia tomado conta de mim, pegue a adaga, me levantei de forma rápida e caminhei sem fazer ruído. Com a arma empunha, dei 14 golpes ao todo no peito sorrindo de forma maléfica. No entanto havia acordado, percebeu o que havia feito e o vi sangrar... agonizar e morrer. Meu primeiro assassinato... e o pior de tudo, eu gostei daquilo.

Após o “primeiro” de muitos assassinatos, vaguei sem rumo às ruas de Londres entre sol, chuva, frio... fome... e a sensação de estar sendo observada, vivia como aquelas crianças de rua por pouco não morri. Em uma noite finalmente um policial da Scotland yard me encontrado nos arredores de Brixton pedindo por comida, este me reconheceu me reconheceu após o meu Pai ter anunciado o meu desaparecimento. Se não me engano havia cartazes com a minha foto sobre paredes, caixas de leite, enfim por onde meu pai conseguia divulgar minha foto.


Angelique Spencer - Assamita Little_angel

A Guerra do Golfo – Luta pela honra e glória

Ano de 1991... no auge da minha juventude, tinha vinte anos. De certa forma meu passado me influenciou na escolha da minha carreira. Odeio injustiças, minha vida inteira foi uma injustiça...
Diferente da minha irmã que escolheu o Design Gráfico, por tradição, orgulho da minha nação e “ fidelidade incondicional a Rainha”, me tornei um soldado, obviamente comecei a treinar aos 15 anos, de certa forma havia continuado o legado da família Spencer em relação ao poder militar.

Nesta mesma época, fui convocada a participar da Guerra do Golfo. Este foi conflito internacional entre Kuwait e Iraque na região do Golfo Pérsico, envolvendo os Estados Unidos da América, Grã-Bretanha, França, Arábia Saudita, Egito e a Síria.
As forças da ONU, sob as ordens do comandante-chefe, general britânico John Spencer (como este homem arquitetava e muito bem as suas estratégias de guerra, sem duvidas ele era especialista nisso, eu o admirava e queria chegar ao posto dele. Enfim, os exércitos desencadearam a denominada "Operação Tempestade no Deserto", que durou de 25 a 28 de fevereiro, na qual as forças iraquianas sofreram a derrota. No final da operação, o Kuwait foi libertado.
Sem dúvidas foi um marco inesquecível em minha vida, afinal... salvei a vida de um Soldado israelense, no qual fui cumprir uma missão resgatá-lo das mãos de Soldados Iraquianos.
Também eu nunca mais o vi. Mas senti que finalmente havia feito algo de bom em minha vida, talvez a única, sinceramente percebi que matar em nome da nação na verdade era algo patético. Enfim finalmente tirei minhas férias em Paris.

Angelique Spencer - Assamita Angel_solder

O inicio de Scarlet Rose

Hospedada no Mercure Hotel, localizado aos pés da Torre Eiffel era bem próximo a Trocadilho e às margens do rio Sena. Inicialmente minha viagem a Paris me trouxera a paz que nunca havia sentido antes... Estava feliz em conhecer tudo que a “cidade luz” oferecia.

Exatamente 20:00 da noite, caminhava nas ruas por algum recinto ou estabelecimento que me trouxesse algum tipo de distração, entretenimento e talvez surpresas me aguardavam aquela noite... Fazia messes que não ingeria álcool, enfim um bar era perfeito... Bound Bar, que está nas proximidades do Champs-Élysées.

Abri a porta e entrei despreocupadamente caminhei até o balcão. Nos bancos próximos me sentei, havia alguns barmans na frente da estande com diversas bebidas, talvez do mundo todo, pedi um vinho do tipo Carbenet Franc*, só que estava demorando, mas o local estava calmo, aparentemente... até que eu ouvi a porta se fechar e foi então que um homem havia sentado ao meu lado direito, por um momento olhei para ele, sua aparência me chamava atenção. Trajava um sobretudo vermelho e um longo chapéu da mesma cor que cobria metade de sua face... de certa forma somente a presença dele me causava arrepios, ao chegar o meu pedido, me mantive na minha olhando em foco da taça de vinho.

Olhei para o lado esquerdo... havia umas pessoas discutindo próximo os toaletes, logo me voltei à taça e peguei e tomei de forma lenta até chegar à metade. A taça caiu sobre o chão se despedaçando completamente e o resto do vinho encharcar o chão. Estava com tontura e minha visão havia ficado turva, senti meu corpo despencar do banco, não havia sentido mais nada depois disso... meus olhos se fecharam por completo.

-- Hum! Huuum!

Aos poucos recobrava a minha consciência e finalmente acordei, deitada sobre uma cama com lençóis vermelhos contendo detalhes indianos, havia uma pequena geladeira, uma mesa de escritório sendo que em cima havia um computador, fax e alguns aparelhos. No chão continha tapetes persas e nas janelas cortinas de seda tipicamente francesas.

O mesmo homem que a pouco estava sentado ao meu lado, havia retirado seu chapéu, tinha cabelos negros, pele morena traços franceses certamente e os olhos mais intrigantes que já havia visto, tão vermelhos quanto o Sangue. Se apresentou como Chrons Delacroix.

Não conseguia me mover e nem ao menos falar de tão debilitada e fraca. Ele sorriu e começou a descrever detalhes desde a minha fuga até o momento em que me destrai, assim ele mesmo inseriu pequenas gostas do seu próprio sangue no vinho. Revelou ser o que os humanos conhecem como “vampiro” ou pelo menos conhecem de forma fictícia. Descreveu resumidamente como é feito a seleção do clã Assamita e um pouco sobre a causa da “Família Delacroix”, todavia aquilo havia um preço a pagar, de qualquer forma não iria sair com vida...
Uma lagrima dolorida caiu sobre minha face, nesse instante estava ardendo em febre, o ar muito mais rarefeito... morrendo a cada segundo.

Por sua vez, Chrons me ofereceu duas escolhas, aceitar a enchergar o mundo de outros olhos ou a morte.


“Meu Deus porque amaldiçoa a mim!?”


Sem hesitar, optei por “sobrevivência” e assim foi abraçada... havia “nascido” mais uma Assamita.

Passei por um duro treinamento feito por Chrons, até então não sabia o motivo de ele não ter me treinado no Alamut, ao em vez disso, estava no esconderigio em um galpão, na vista dos outros “abandonado”. Certa vez fiquei tão irritada por sua provocações que o chamei de “verme”, por mais estranho que seja, chamo ele até hoje.

Finalmente após sete anos, meu treinamento havia encerrado, suas lições certamente me apontaram um caminho, ou pelo menos o inicio da trilha. Apesar de ele ser chato, aprendi muito com ele, me mostrou qual a essência de ser um “soldado”, agradeço ele por isso, apesar de não admitir. Afinal ele é um verme. Por fim ele me entregou em mãos o revolver do modelo Cassull 454 e assim retornei a Londres em seguida.
Mal saberia que isto era mais uma penitencia de Deus, ou melhor, já não era mais Protestante e nem acredito mais em Deus.

A casa retorna, a filha prodiga

Quando retornei muitas coisas aconteceram, cumpri pequenos contratos, nada de muito grande, adquiri o apartamento da família como herança, tentava me virar como podia. Cada noite era uma penitencia, matar, eliminar coisas do tipo. Fazia muito mais serviços para Camarilla do o Sabá, talvez eles me odeiem por isso. Afinal a Camarilla me pagava muito bem melhor.

Certa noite fui a um pub chamado Old Timeside Inn, que fica próximo a ponte de Londres. Entediada e sem ter muito que fazer aquela noite, os Munafiqun** certa vez me comentaram sobre o pub, dizem que era o único que abria após a 1:00 da madrugada, não havia humanos, somente os seres que vagam neste mundo de trevas, como eu sou claro.

Sentei em um dos bancos do balcão de madeira, prefiro ficar no balcão, ao em vez das mesas, é mais tranqüilo. Talvez uma das melhores noites da minha “não-vida”, quando o conheci...
Pela primeira vez alguém me deixava de mãos tremulas, se estivesse viva, com certeza meu coração iria ter disparado na hora. Foi então que puxei assunto, e assim conversamos até ficarmos mais próximos, seu nome é Darios Nicardro, Lasombra, diferente de todos os cainitas que havia conhecido.
Toda vez nos encontrávamos no Hyde Park, sentados no mesmo banco próximo de um chafariz praticamente todas as noites. Mal sabíamos, que ali brotava um sentimento talvez muito maior que nossa terrível maldição. Darios foi à luz que faltava em meu caminho, o guardião do meu coração sem vida, meu eterno amado.
Tentei de varias formas esquecê-lo, afinal uma Assamita e um Lasombra juntos poderia gerar conflitos, principalmente pela Mentora dele... Lucita de Aragorn... a Rosa Negra.

Após noites maravilhosas que havíamos passado juntos, por mais de 5 anos vivendo um inexplicável sentimento, nos amamos durante varias noites seguidas. Logo em 1998, um tal de De’l Par havia o chamado para ir a Veneza, talvez la ele iria achar as respostas da Golconda como sempre desejava, mas a busca de Darios parecia um tipo de fanatismo de sua parte. Enfim ficamos um bom tempo sem se ver desde quando Londres havia “tombado”. Não vou dar muitos detalhes sobre, infelizmente fiquei gravemente ferida sobre uma rua deserta, quando uma mulher de vestes que mais lembravam os árabes me ajudou a levantar. Entrei em topor, e quando acordei já estava sobre um jato particular rumo a algum lugar do Oriente.

Alamut, o ninho da águia

Você do clã Assamita, pelo menos uma vez de sua não vida deveria passar pelo treinamento do Alamut. Antes de pousar conversei com aquela admirável Assamita, seu nome é Fatima-al-faqadi, a primeira mulher a ser tornar um membro do clã.

Angelique Spencer - Assamita Assamite

O alamut era um lugar incrível... onde muitos Fida’is passavam por diversas provações, inclusive eu era uma fida’i.* Pelo menos eu tinha que passar por isso.
Fátima é uma instrutora rígida, principalmente com as mulheres, talvez comigo um pouco mais do que o normal, sendo cria do “verme” ela queria ver se tinha potencial. Treinamos assiduamente com Armas brancas e experimentei uma de suas armas preferidas, a Jambiya.

Após os treinos, uma noite eu passava pelo corredor onde estava a sua Câmara Diurna, não havia janelas entre os grandes blocos de pedra, impossível que entrasse algo raio de luz solar ou lunar ali, o teto possuia uma superfície lisa e uma cama de pedra, observei ela se ajoelhar em uma toalha áspera voltada em direção ao sul escutando ela entoar as seguintes palavras:

-- Allahu akabar – Juntou as palmas -- Louvado seja Alá, Senhor do Universo, o Clemente, o Misericordioso, Soberano do dia do juízo. Só a Ti adoramos e só a Ti imploramos ajuda! Guia-nos à senda reta, à senda dos que agraciaste, não à dos abominados, nem à dos extraviados. Ele, é Alá, o Único! Alá! O Absoluto! Jamais gerou ou foi gerado! E ninguém é comparável a ele!

Após ouvir a sua oração, eu me afastei da câmara e segui a minha ao lado e pensei:

“Como pode ela não ter perdido sua fé, mesmo depois de tantos anos?”

Afinal desde o abraço, mudei completamente minha maneira de pensar sobre tudo, como havia dito anteriormente, deixei de ser Protestante, talvez agora eu esteja pagando os meus pecados que cometi. As vezes sinto vontade de por um fim em meu martírio, provavelmente, o amor de Darios ainda me faz permanecer aqui neste mundo.

No final de novembro havia acabado o meu treinamento, entre o clã me tornei Raqif* e de certa forma com uma visão melhor ao redor. Fátima sem duvidas me instruiu bem.

Nova York e Guerra ao Sabá

Após sumir do mapa, decidi em não voltar para Londres após o ocorrido, por mais que goste, parte do meu sofrimento se iniciou naquela cidade, era fim de ano, nada mais justo que entrar em contato com Rose e Sarah, pedi para que a minha irmã fosse para Nova York.
Nós passaram por um ano difícil, nada mais justo passar o Réveillon na Time Square.

Para minha surpresa reencontrei Darios entre a multidão nos primeiros minutos de 1999, nos entreolhávamos sem desviar por momento algum, diante de nós o rebanho parecia não existir.
Até explicar o porque havia sumido, eu sentia a dor dele naquele momento, afinal por pouco quase havia deixado este mundo.

Spoiler:

Achei que neste momento havia o perdido para todo sempre, mas no fim, tudo havia se resolvido e fomos para o hotel Jumeriah, onde estávamos hospedados, me lembro que após chegarmos ao quarto, em seguida conheci o “herói” da minha irmã, Ariel Cross. Ele havia trazido a salvo, logo nos convidou para o evento teatral que ocorreria messes depois... O fantasma da ópera no Majestic Theater.

Pelo que me lembro o evento havia inúmeros membros da Camarilla no meio político e artístico, mas isso é bem comum desde os dias de hoje, alem disso, não estava me importando quem era ou quem deixava de ser, afinal o que importava realmente para mim era rever esta peça que a muito tempo não assistia.

E Logo após ocorreu o “atentado terrorista” planejado pelo sabá, afinal um teatro lotado de metros da camarilla é um “prato cheio”, ainda mais para o Sabá. De resto todos já sabem como houve a resolução do atentado... é perda de tempo dizer.

Atualmente...

-- Essa é a minha jornada, ela ainda não terminou... mas porque essa cara espantada? Quer saber... Foda-se! – Angelique anda se mantendo de pernas cruzadas aponta o revolver para sua direção, sorrindo de forma sarcástica, atira três vezes, mas nenhum som de disparo havia estourado, quando menos percebe, havia três bolinhas de madeira sobre seu colo.

-- Bang! Você está morto!
______________________
* Carbenet Franc - Vinho Rosado Demi-Sec Fino elaborado com diversas uvas.
* Munafiqun – Referindo-se aos membros da Camarilla
* Fida’i – Membro recém abraçado para os assamitas, uma espécie de novato
* Raqif - Camarada
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