Gabriel d'Ancatto - Toreador

Vampiro: A Máscara

Nome: Gabriel d'Ancatto ...............Natureza: Bon Vivant ..................Geração: 10ª
Jogador: Pheebs ......................Comportamento: Galante ..................Refúgio: Ateliê
Clã: Toreador ...........................Conceito: Artista


=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-atributos(7/5/3)=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-
Força: oo ..............................Carisma: oooo ...................................Percepção: oo
Destreza: oooo .........................Manipulação: ooo .............................Inteligência: oo
Vigor: oo ...............................Aparência: ooooo .............................Raciocínio: oo

=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=habilidades(13/9/5)=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-

Talentos Perícias Conhecimentos

Prontidão: oo .......................... Empatia c/ Animais: .................. Lingüística: oo
Esportes: oo ..............................Armas Brancas: oooo ...................Ocultismo: o
Briga: oo ................................. Furtividade: o ........................Medicina:
Esquiva: ooo ..............................Sobrevivência: ........................Acadêmicos:
Empatia: ..................................Armas de Fogo: oo ......................Computador:
Expressão: ooo ............................Etiqueta: o ..............................Finanças:
Intimidação: .............................Condução: oo ...........................Investigação: oo
Liderança: ............................... Ofícios: ..............................Direito:
Manha: ............................... Performance: ............................Política:
Lábia: oo ................................Segurança: ............................Ciência:

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Antecedentes(5)........................Disciplinas (3) ...........................Virtudes(7)
. Geração (3) ........................... Auspícios () ............................Consciência: oo
. Recursos (3) .......................... Rapidez (2) .............................Autocontrole: ooo
. Mentor (2) .............................. Presença (1) ............................Coragem: ooooo
.
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Humanidade = ooooo
Força de Vontade = ooooo
Pontos de Sangue = ooooo ooooo ooo


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Experiência:

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Equipamento:

Desert Eagle .50 prateada e munição
2 facas de combate
Stilo blackmotion, equipado com frigobar e proteção contra o Sol
Isqueiro e cigarros
Celular Sony Ericsson P1i

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Idade aparente: 27 anos
Altura: 1.82m
Peso: 76 kg
Raça: Caucasiano
Aparência: Pele clara, olhos profundamente verdes, cabelos castanho escuros curtos, arrepiados, milimetricamente desarrumados, dando um ar natural, corpo bem cuidado, tatuagem de dragão no braço direito, sempre escondida pelo terno-e-gravata ou traje esporte fino.

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Qualidades e Defeitos:

Hipersensibilidade (clã)

Cabeça quente -2
Flashbacks -1
Sono pesado -1
Pesadelos -1
Fobia (altura) -2
Exclusão de presa (ruivas) -1
Artista torturado -1 *
Cônjuge vampiro (+5)*
Voz encantadora +2

*Tirados do Livro do Clã Toreador.
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Pontos de Bônus gastos:

Carisma = 10
Expressão = 2
Armas Brancas = 2
Recursos = 1
Mentor = 2

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Descrição de Antecedentes:

Geração: Juliette, a mulher que o abraçou, era uma vampira de 9ª geração.

Recursos: O dinheiro de Gabe é o que ele ganhou na venda de suas telas. Desde que chegou ao Brasil, Gabe tenta ganhar dinheiro de alguma forma normal, procurando por uma galeria de arte onde possa expor suas telas ou colecionadores interessados.

Mentor: Juliette passou muito tempo ligada a Gabriel quando ele era carniçal e não chegou a perder o interesse por ele, que continuou pintando obras belíssimas, porém com muito mais fúria e dor que as que pintava quando era mortal, levando-a a querer eternizar essa relação através de um matrimônio e, posteriormente, do Abraço.

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Prelúdio:
Gabriel d'Ancatto sempre foi o favorito de seus pais dentre os 3 filhos. Não importava o que fizesse, eram sempre os seus feitos benéficos que eram levados em consideração. Se o pequeno Gabe ateou fogo àquele pobre gato, de certo teve suas razões, na maior parte das vezes encobertas na desculpa da paixão do artista incompreendido. De fato, Gabriel era mesmo um artista. Seus desenhos quando criança impressionavam toda a família. Nem mesmo os primos mais velhos e seus cursos de arte, desenho, traçado, criatividade e tudo mais o que inventassem alcançavam o talento nato do talentoso Gabe. Na adolencência, as pinturas que fazia o tornaram popular entre as meninas, ainda que os rapazes o acusassem de estar trapaceando, abrindo mão de sua virilidade e até implicassem com ele, duvidando de sua masculinidade. Porém o talento e a beleza de Gabriel o faziam estar sempre rodeado de meninas, sempre as mais bontas, muitas vezes, eternizadas em seus traços.
Ao final do colégio, o prodigioso Gabe foi mandado para a Sorbonne, onde se formou em Belas Artes. Seus quadros, dotados de fúria e rebeldia paradoxalmente mesclados à paixão, ao desejo e à beleza, expressavam a sua necessidade de uma fuga, um escape. Gabriel acreditava que se fosse impedido de pintar, seus demônios internos o tomariam e ele enlouqueceria. Ao final da faculdade, quando todas as descobertas que ele poderia fazer na França pareciam esgotadas, o impulsivo Gabe foi tomado subitamento pela vontade de fugir. Ele precisava encontrar inspiração para novas obras, novos quadros, ver algo de novo, ou ainda, ver o velho para despertar o novo. Assim, num ímpeto de inconsequência, Gabriel fez as malas e, sem se despedir de ninguém e levando apenas algumas roupas e material para uma ou duas telas, Gabriel pegou seu carro e iniciou uma viagem pela Europa por conta própria. Msmo ficando horrorizados com a atitude descomedida do filho favorito, os pais de Gabe continuaram a apoiá-lo enquanto ele mandava cartas e cartões postais.
Após alguns meses vivendo basicamente de suas telas, que pintava sentado em bancos de praças enquanto assistia a movimentação das vielas, o liberto Gabe conheceu sua verdadeira musa inspiradora. Anna Delacour era uma cantora desconhecida, que se sustentava de sua música, que tocava geralmente em pubs. A visão de sua pele branca salpicada de sardas, os olhos azuis onde Gabriel podia ver todo o infinito, e os cabelos ruivos que o deixavam ardendo em chamas, trazia a Gabriel uma sensação nunca antes experimentada. Definitivamente, Gabriel estava enfeitiçado, apaixonado. Após esse encontro, no qual a cidade inteira parecia parar seus afazeres apenas para observá-los, os dois se entregaram aos devaneios um do outro, vivendo de forma enlouquecida, passional, sexual. Gabriel tinha morrido para tudo o que não fossem Anna e sua arte, inclusive a família, a quem comunicou sua "morte". Apenas a arte os alimentava e essa mesma arte os consumia. Toda a fúria e o desejo presentes nos quadros de Gabriel pareciam querer saltar para fora das telas, clamando por algo que lhes desse vida. Após algum tempo, finalmente, uma galeria se interessou em expor as telas do apaixonado Gabe.
Durante essa exposição, que reuniu queixos caídos, apertos de mão, tapinhas nas costas e muita admiração, o famoso Gabe foi abordado por uma mulher linda, elegante e charmosa, que parecia muito excitada com tudo aquilo que Gabriel pintava. Demonstrando entender muito sobre a paixão demonstrada nas telas, ela se apresentou como Juliette e convidu Gabriel e Anna a acompanharem-na a uma festa na casa dela. O sotaque de Gabriel, a cada palavra que dizia, parecia excitar Juliette ainda mais, porém a empolgação de Anna era maior do que o ciúme que ela poderia sentir, ou pelo menos era o que ela demonstrava. Pouco depois de chegarem à mansão de Juliette, os nobres convidados foram conduzidos ao quarto, onde tiveram uma noite repleta de paixão, desejo e prazer. Depois disso, tudo o que Gabriel se lembra é de ter acordado nu numa poça do sangue de Anna, que jazia ali. Desesperado, correu pela mansão em busca de ajuda, porém não havia ninguém lá. Gabriel passou o fim de tarde vagando pela mansão escura, cujas janelas eram pretas, revestidas por uma material que impedia a entrada da luz do sol, que se punha, em busca de respostas, sem conseguir sair do local, que estava trancado. Ao cair da noite, Juliette chegou, acompanhada de um grupo de pessoas que levou o corpo de Anna para algum lugar que Gabriel desconhecia. Ao ver a mulher misteriosa, Gabriel lhe soterrou de perguntas e pedidos de explicação. Juliette lhe disse apenas que o passado não importava mais e que agora poderiam passar a eternidade juntos. Ela o tinha transformado em um carniçal.
Apesar das dúvidas e do ressentimento que o cercavam sobre a morte de Anna, Gabriel aos poucos foi deixando isso de lado e percebendo que Juliette poderia ser sua nova musa, aliás, ela era de qualquer forma mais bonita e inspiradora, com seus cabelor loiros e olhos azuis, que davam destaque ao rosto minuciosamente esculpido que repousava sobre um corpo esbelto de pele macia, do que Anna jamais poderia ser. Até mesmo se casar com Juliette Gabriel se casou, numa cerimõnia macabra, porém válida. Como as obras de Gabriel, o casamento foi uma forma de eternizar o momento que viviam, antes que o temperamentalismo de uma das partes fizesse com que ele chegasse ao fim. Após alguns anos como amante e servo de Juliette, Gabriel foi presenteado por sua Mestra com um beijo diferente dos que estava acostumado. Um beijo doce, suave, prazeroso, que descia até o seu pescoço e lhe tornava como ela. Agora, Gabriel era um Membro do seleto clube de Juliette. Agora ele era como as criaturas que adimirou durante anos em sua convivência. Agora o imortal Gabe era um vampiro. Por algum motivo que Gabriel desconhece, Juliette foi chamada pelo Príncipe a uma reunião, de onde voltou extremamente estressada. Enquanto recebia uma massagem de Gabriel, que mantinha alguns costumes de seus tempos de carniçal, Juliette dava ordens a seus Lacaios que fizessem suas malas, pois a Camarilla precisava dela, e que tipo de "gente" seria ela se deixasse a seita na mão logo quando era tão importante que os Membros se mantivessem juntos. Assim, pouco tempo depois, Gabriel, Juliette e alguns carniçais e lacaios chegavam ao Brasil, lugar que deu a Gabriel alguma inspiração, apesar das circunstâncias que o levaram até lá. Algo dizia que muita tinta ainda iria escorrer.